A vocação fantasma dos navios: Subjetividade e espaço urbano no romance de Ronaldo Costa Fernandes

ABSTRACT

This article analyzes the novel Um homem é muito pouco by Ronaldo Costa Fernandes in order to examine the representation of subjectivity of the four characters who narrate different sections of the novel; the importance of the description of the urban spaces in the narrative; and the integration of literary reference as a form of narrative development. The article also highlights memory as a most important element in the narrative—specifically, the recollections by the four narrators-characters of situations experienced during the 1964–1985 Brazilian civic-military dictatorship.

KEYWORDS:

• Literary space
• military dictatorship
• subjectivity
• urban space

Notes

1. Este artigo é parte do resultado da pesquisa desenvolvida no Estágio Sênior no Exterior, realizado na Université de Rennes 2, Rennes, França, com financiamento da CAPES – Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, no período de 2012 a 2013.

2. Centro de Informações da Marinha. De todos os serviços secretos militares, era o mais fechado, o mais misterioso; nem mesmo as cúpulas do Exército e da Aeronáutica sabiam como ele agia (Figueiredo 209–13).