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“Posted home”: migration, tuberculosis and structural violence in Maphisa, Zimbabwe

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Abstract

Structural violence underscored by the political economy plays a pivotal role in the epidemics of HIV/AIDS and tuberculosis in Zimbabwe. Political and economic hardship make migration across the border for work necessary for rural locals in Zimbabwe in order to remit money or goods from South Africa to families at home. The potential for the economic stabilisation of rural households through the remittance of goods and money is threatened, however, when what comes home includes “baby parcels” — infants who are sent home for relatives to care for as the parents in the diaspora are unable to do so — or when breadwinners return home ill. Based on a study of families in Maphisa, a rural growth point in south-western Zimbabwe, this article illustrates that the movement of babies and ill adults from an urban migratory setting to a rural one at home due to hardship is rooted in structural violence that perpetuates poverty and vulnerability, often leading to disease and death. Rural areas have become dependent on remittances; when ill persons are remitted instead of, or alongside, household goods, home becomes a place where the elderly care for the young, and where the sick die.

A violência estrutural ressaltada pela economia política desempenha um papel central nas epidemias de HIV/AIDS e tuberculose no Zimbábue. Dificuldades políticas e econômicas fazem a migração laboral através da fronteira necessária para os habitantes das zonas rurais do Zimbábue, a fim de enviar dinheiro ou bens da África do Sul para as famílias na terra natal. O potencial de estabilização econômica das famílias nas zonas rurais através da remessa de bens e dinheiro fica ameaçado, porém, quando o que vem para a terra natal inclui “encomendas de bebês” — crianças que são enviadas para casa para os parentes cuidarem, uma vez que os pais na diáspora não conseguem fazê-lo — ou quando os provedores voltam para casa doentes. Baseado em um estudo de famílias em Maphisa, um ponto de crescimento rural no sudoeste do Zimbábue, este artigo mostra que o movimento de bebês e de adultos doentes de um ambiente migratório urbano para um rural na terra natal devido a dificuldades está enraizado na violência estrutural que perpetua a pobreza e a vulnerabilidade, muitas vezes levando a doenças e morte. As áreas rurais tornaram-se dependentes das remessas; quando pessoas doentes são enviadas em vez de remessas, ou junto de bens domésticos, a casa se torna um lugar onde os idosos cuidam dos mais novos e onde os doentes morrem.

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