Abstract
Objectives: This study sought to investigate client dishonesty in psychotherapy through the trait of self-concealment. We hypothesized that comparing low and high self-concealers would yield clinically significant differences in the nature, motives, and perceived consequences of client dishonesty. Method: A total of 572 respondents, self-reported as psychotherapy clients, reported about their experience of being dishonest in therapy via a multi-part online survey. Concealment status was assessed using the Self-Concealment to Therapist Scale, an adaptation of the Self-Concealment Scale. Results: Eighty-four percent of respondents reported having been dishonest about one or more topics in therapy, most often “details of my sex life” and “suicidal thoughts.” High self-concealers reported more relationally oriented motives for dishonesty and acknowledged more negative effects on therapy than low self-concealers. In contrast, low self-concealers were more likely to report that non-disclosure was based on motives of practicality (e.g., managing therapy time), and that they would be willing to disclose if the therapist asked directly. Conclusions: Low and high self-concealers showed distinct patterns of motives, perceived consequences, and attitudes about facilitating disclosure in therapy. This suggests that self-concealment may be an important variable in tailoring treatment to foster greater and more honest disclosure.
Clinical or Methodological Significance of this article: This article adds to the burgeoning literature on dishonesty in psychotherapy and presents a novel exploration of how self-concealment can be used to individually tailor treatment to facilitate increased levels of honest disclosure. High levels of self-concealment, or the trait-like tendency to conceal negative or distressing personal information from others, have been associated with deleterious long-term health and interpersonal effects.
By exploring clients’ motives for being dishonest, as well as their perception of how it impacted therapy and their self-identified techniques for how therapists can foster more honest, we provide specific clinical recommendations to increase disclosure in psychotherapy.
摘要
目標:本研究想要透過自我欺瞞特質檢視個案在心理治療中的不誠實議題。我們假設:將高自我 欺瞞者與低自我欺瞞者進行比較,他們在本質、動機、知覺個案不誠實的結果上會具有顯著差異。 方法:由 572 位自稱是心理治療個案者,透過線上填答多個分量表的一份調查,自陳他們在治療中曾經有過的不誠實經驗。欺瞞程度係採用對治療師的自我欺瞞量表進行評量,該量表修改自自 我欺瞞量表。結果:84%的回應者自陳在治療中曾經針對一項或多項主題不誠實,多數是「我的 性生活細節」和「自殺意念」。比起低欺瞞者,高自我欺瞞者不誠實的動機較為關係導向,且認 為治療效果較差。相反地,低欺瞞者較可能陳述不願意揭露的動機與現實情況有關(例如掌握治療時間),且自陳如果治療師直接詢問的話,他們會願意揭露。結論:低和高自我欺瞞者對於促進治療中的揭露,無論在動機、所知覺到的後果,以及態度等的類型均截然不同。本研究認為自 我欺瞞對於促進治療中更大幅度且更為誠實的自我揭露可能是重要的變項。
Obiettivo: Questo studio ha cercato di indagare la “disonestà” del cliente in psicoterapia attraverso il tratto dell'auto-occultarsi (auto celarsi). Noi ipotizzato che il confronto tra self_concealers bassi e alti produrrebbe differenze clinicamente significative nella natura, nei motivi e nelle conseguenze percepite sulla disonestà del cliente. Metodo: un totale di 572 intervistati, clienti di psicoterapia autoreferenziali, hanno riferito della loro esperienza di disonesta’ in terapia, attraverso un sondaggio online a più parti. Lo stato di occultamento è stato valutato utilizzando la scala di Self-Concealment to Therapist Scale, un riadattamento della Self-Concealment Scale. Risultati: Ottantaquattro percento degli intervistati hanno riferito di essere stati disonesti su uno o più argomentazioni trattate in terapia, il più delle volte si trattava di "dettagli della vita sessuale" e "pensieri suicidi". Gli alti, hanno riferito di avere una ragione più relazionale del motivo della loro disonestà e hanno riconosciuto gli effetti negativi della terapia rispetto ai bassi livelli di self_concealers. Al contrario, bassi livelli di self_concealers avevano maggiori probabilità di mostrare che la mancata apertura si basava su motivi di praticità (ad esempio, la gestione della terapia e il tempo) e che sarebbero disposti ad aprirsi se il terapeuta lo chiedesse espressamente. Conclusioni: Self_concealers bassi e alti hanno mostrato distinti motivi, conseguenze percepite e atteggiamenti nel facilitare l”apertura (disvelamento) in terapia. Ciò suggerisce che il self_concealment può essere una variabile importante nel trattamento, per favorire una maggiore autenticita’ nell’ apertura personale.
Resumo
Objetivos: Este estudo procurou investigar a desonestidade do cliente em psicoterapia através da característica de auto-ocultação. Nossa hipótese foi de que a comparação de auto-ocultação baixa e alta traria diferenças clinicamente significativas na natureza, motivos e conseqüências percebidas da desonestidade do cliente. Método: Um total de 572 entrevistados, relatados como clientes de psicoterapia, relataram sua experiência de serem desonestos em terapia por meio de uma pesquisa on-line com várias partes. O status de ocultação foi avaliado usando a Self-Concealment to Therapist Scale, uma adaptação da Self-Concealment Scale. Resultados: 84% dos entrevistados relataram ter sido desonestos em relação a um ou mais tópicos da terapia, na maioria das vezes "detalhes da minha vida sexual" e "pensamentos suicidas". Pessoas com alto nível de auto-ocultação relataram motivos de desonestidade mais orientados para os relacionamentos e reconheceram mais efeitos negativos na terapia do que baixos ocultadores. Em contrapartida, os baixos auto-ocultadores eram mais propensos a relatar que não contar algo se baseava em motivos de praticidade (por exemplo, gerenciamento do tempo da terapia), e que eles estariam dispostos a se expor caso o terapeuta pedisse diretamente. Conclusões: Pessoas com níveis altos e baixos de auto-ocultação mostraram padrões distintos de motivos, conseqüências percebidas e atitudes sobre facilitar a exposição na terapia. Isso sugere que a auto-ocultação pode ser uma variável importante na adaptação do tratamento para promover uma exposição maior e mais honesta.
Significância clínica ou metodológica deste artigo: Este artigo acrescenta à crescente literatura sobre desonestidade em psicoterapia e apresenta uma nova exploração de como a auto-ocultação pode ser usada para adaptar individualmente o tratamento a fim de facilitar níveis crescentes de exposição honesta. Altos níveis de auto-ocultação ou tendência semelhante a ocultar informações pessoais negativas ou angustiantes de outras pessoas têm sido associados a efeitos nocivos à saúde e aos relacionamentos, a longo prazo.
Ao explorar os motivos dos clientes de serem desonestos, bem como sua percepção de como isso afetou a terapia e suas técnicas de auto-identificação de como os terapeutas podem promover mais honestidade, fornecemos recomendações clínicas específicas para aumentar a exposição em psicoterapia.