620
Views
0
CrossRef citations to date
0
Altmetric
Research Article

Contesting the Reservoir: Guarani-Mbya Criticisms of Zoonosis, Race, and Dirt in the Jaraguá Indigenous Land, Brazil

ORCID Icon

References

  • Barnes, D. S. 2006 The Great Stink of Paris and the Nineteenth-Century Struggle Against Filth and Germs. Baltimore, MD: John Hopkins University Press.
  • Barnes, D. S. 2014 Cargo,” Infection,” and the logic of quarantine in the nineteenth century. Bulletin of the History of Medicine 88(1):75–101. doi:10.1353/bhm.2014.0018.
  • Benchimol, J. 2000 A instituição da microbiologia e a história da saúde pública no Brasil. Ciência & Saúde Coletiva 5(2):265–92. doi:10.1590/S1413-81232000000200005.
  • Benchimol, J. 2003 Reforma urbana e revolta da vacina na cidade do Rio de Janeiro. In O Brasil Republicano: O Tempo do Liberalismo Excludente - da Proclamação da República à Revolução de 1930. Ferreira, J. and Delgado, L. de A. N. eds. Pp. 231–286. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.
  • Biehler, D. 2013 Pests in the City: Flies, Bedbugs, Cockroaches, and Rats. Weyerhaeuser Environmental Books. Seattle, WA: University of Washington Press.
  • Brasil 2013 Diário Oficial da União - Seção 1. N. 82, Pp. 52–54.
  • Cambricoli, F., and M. A. Carvalho 2017 Em luta por terra, aldeias do Jaraguá convivem com sujeira e doenças - São Paulo. Estadão. July 25.
  • Carneiro da Cunha, M. 1992 História dos Índios no Brasil. São Paulo, SP: Companhia das Letras.
  • Carneiro da Cunha, M. 2020 Antidomestication in the Amazon: Swidden and its foes. In Science in the Forest, Science in the Past. G. E. R. Lloyd and A. Vilaça, eds. Pp. 171–90. Chicago: HAU Books.
  • Clastres, H. 1978 Terra Sem Mal. Editora Brasiliense. Brasil: São Paulo.
  • Comissão Pró-Índio de São Paulo 2013 A Cidade Como Local de Afirmação Dos Direitos Indígenas. São Paulo, Brasil.
  • Corbin, A. 1986 The Foul and the Fragrant: Odor and the French Social Imagination. Cambridge, MA: Harvard University Press.
  • Dooley, R. 2006 Léxico Guarani. Brasil: Sociedade Internacional de Linguística.
  • Douglas, M. 2005 Purity and Danger: An Analysis of Concept of Pollution and Taboo. Routledge Classics. London/New York: Routledge.
  • Evans, N. 2018 Blaming the rat? Medicine Anthropology Theory 5(3):15–42. doi:10.17157/mat.5.3.371.
  • Fausto, C. 2007 Feasting on people: Eating animals and humans in Amazonia. Current Anthropology 48(4):497–530. doi:10.1086/518298.
  • Freyre, G. 2021 The Masters and the Slaves: A Study in the Development of Brazilian Civilization. California, CA: UC Press.
  • Geraque, E. 2016 “Gangue dos vira-latas” invade área de Mata Atlântica e apavora índios em SP - 25/10/2016 - Cotidiano. Folha de São Paulo. October 25.
  • Hochman, G. 1998 A era do saneamento: As bases da política de Saúde Pública no Brasil. Saúde Em Debate 113. São Paulo, Brasil: Editora Hucitec.
  • Jara, F. 2002 The meaning of nominal animal categories among the caribs of the Guianas. Anthropos 97(1):117–26.
  • Keck, F. 2020 Avian Reservoirs: Virus Hunters & Birdwatchers in Chinese Sentinel Posts. Durham, NC: Duke University Press.
  • Kelly, A. H., and A. M. Sáez 2018 Shadowlands and dark corners. Medicine Anthropology Theory 5(3):21–49. doi:10.17157/mat.5.3.382.
  • Khalil, H., R. Santana, D. d. Oliveira, F. Palma, R. Lustosa, M. Eyre, T. Carvalho-Pereira, Y. A. Lopez, M. Begon, F. Costa 2021 Poverty, sanitation, and leptospira transmission pathways in residents from four Brazilian slums. PLoS Neglected Tropical Diseases 15(3):e0009256. doi:10.1371/journal.pntd.0009256.
  • Kidambi, P. 2004 ‘An infection of locality’: Plague, pythogenesis and the poor in Bombay, c. 1896-1905. Urban History 31(2):249–67. doi:10.1017/S0963926804002135.
  • Kopenawa, D., and B. Albert 2013 The Falling Sky: Words of a Yanomami Shaman. Cambridge, Massachusetts: The Belknap Press of Harvard University Press.
  • Lévi-Strauss, C. 1983 The Raw and the Cooked. Introduction to a Science of Mythology, v. 1. Chicago, IL: University of Chicago Press.
  • Lima, N. T., and G. Hochman 2000 Pouca saúde, muita saúva, os males do Brasil são… Discurso médico-sanitário e interpretação do daís. Ciência & Saúde Coletiva 5(2):313–32. doi:10.1590/S1413-81232000000200007.
  • Lynteris, C. 2017 Zoonotic diagrams: Mastering and unsettling human-animal relations. Journal of the Royal Anthropological Institute 23(3):463–85. doi:10.1111/1467-9655.12649.
  • Lynteris, C. 2019 Introduction: Infectious animals and epidemic blame. In Framing Animals as Epidemic Villains: Histories of Non-Human Disease Vectors. C. Lynteris, ed. Pp. 1–25. Switzerland: Springer International Publishing.
  • Lynteris, C. 2022 Mahamari plague: Rats, colonial medicine and indigenous knowledge in Kumaon and Garhwal, India. Medical Anthropology 41(4):373–86. doi:10.1080/01459740.2022.2058397.
  • Macedo, V. 2009 Nexos da diferença: cultura e afecção em uma aldeia Guarani na Serra do Mar. PhD dissertation, São Paulo: Departmento de Antropologia, Universidade Estadual de São Paulo.
  • Macedo, V. 2011 Vetores porã e vai na cosmopolítica Guarani. Tellus 21(2) : 22–52 doi:10.20435/tellus.v0i21.241.
  • Macedo, V. 2019 “Alimento morto” e os donos na cidade: comensalidade e alteridade em uma aldeia Guarani em São Paulo. Etnografica 23(3):605–25. doi:10.4000/etnografica.7247.
  • McCallum, C. 2014 Cashinahua perspectives on functional anatomy: Ontology, ontogenesis, and biomedical education in Amazonia. American Ethnologist 41(3):504–17. doi:10.1111/amet.12091.
  • Medrano, C. 2019 Taxonomías relacionales o de qué se valen los Qom y los animales para clasificarse. Tabula Rasa 31(7):161–83. doi:10.25058/20112742.n31.07.
  • Monteiro, J. 1996 As “Raças” indígenas no pensamento brasileiro do Império. In Raça, Ciência e Sociedade. M. C. Maio and R. V. Santos, eds. Pp. 15–22. Rio de Janeiro, RJ: Editora FIOCRUZ.
  • Nading, A. M. 2014 Mosquito Trails: Ecology, Health, and the Politics of Entanglement. Oakland, CA: University of California Press.
  • Narat, V., L. Alcayna-Stevens, S. Rupp, and T. Giles-Vernick 2017 Rethinking human–nonhuman primate contact and pathogenic disease spillover. EcoHealth 14(4):840–50. doi:10.1007/s10393-017-1283-4.
  • Nations, M. K., and C. M. G. Monte 1996 ‘‘I’m not dog, no!’’: Cries of resistance against cholera control campaigns. Social Science and Medicine 43(6):1007–24. doi:10.1016/0277-9536(96)00083-4.
  • Naves, M. 2017 Índios reclamam do grande número de cães em aldeia da zona norte. Blitz Rádio Estadão (blog). January 23.
  • Newell, S. 2020 Histories of Dirt: Media and Urban Life in Colonial and Postcolonial Lagos. Durham, NC: Duke University Press.
  • Overing, J. 2003 In praise of the everyday: Trust and the art of social living in an Amazonian community. Ethnos 68(3):293–316. doi:10.1080/0014184032000134469.
  • Pereira, V. 2016 Nosso pai, nosso dono: Relações de maestria entre os Mbya Guarani. Mana 22(3):737–64. doi:10.1590/1678-49442016v22n3p737.
  • Pierri, D. 2013 O Perecível e o imperecível: Lógica do sensível e corporalidade no pensamento Guarani-Mbya. MA thesis, São Paulo: Departmento de Antropologia, Universidade Estadual de São Paulo, Brazil.
  • Pissolato, E. 2019 Saúde e doença em aldeias Guarani: Lidando com emoções. Interseções: Revista de Estudos Interdisciplinares 21(3):761–81. doi:10.12957/irei.2019.47255.
  • Sayer, K. 2019 Vermin landscapes: Suffolk, England, shaped by plague, rat and flea (1906–1920). In Framing Animals as Epidemic Villains: Histories of Non-Human Disease Vectors. C. Lynteris, ed. Pp. 27–64. Cham: Springer International Publishing.
  • Seeger, A., R. d. Matta, and E. Viveiros de Castro 1979 A Construção da Pessoa nas Sociedades Indígenas Brasileiras. Boletim Do Museu Nacional 32:2–49.
  • Silva, M. 2015. “O baile dos ratos”: A construção sociotécnica da peste bubônica no Rio de Janeiro (1897-1906). MA thesis, São Paulo, SP: Universidade de São Paulo, Brazil.
  • Silva Santos, B. 2017 Dó e alegria: Relações entre os Guarani-Mbya e seus cães no Jaraguá/SP. Revista Ambivalências 5(10):49–81. doi:10.21665/2318-3888.v5n10p49-81.
  • Silva Santos, B. 2021 A Beleza das matas e a sujeira das cidades: Uma etnografia com os Guarani-Mbya e os ratos na Terra Indígena Jaraguá (São Paulo/SP). Revista Ñanduty 9(13):94–121. doi:10.30612/nty.v9i13.15543.
  • Sodikoff, G. 2019 The multispecies infrastructure of zoonosis. In The Anthropology of Epidemics. A. H. Kelly, F. Keck, and C. Lynteris, eds. Pp. 102–20. Routledge Studies in Anthropology. Milton Park, Abingdon, Oxon; New York, NY: Routledge.
  • Stepan, N. L. 1996 The Hour of Eugenics. Ithaca, NY: Cornell University Press.
  • Sutphen, M. P. 1997 Not what, but where: Bubonic plague and the reception of germ theories in Hong Kong and Calcutta, 1894-1897. Journal of the History of Medicine and Allied Sciences 52(1):81–113. doi:10.1093/jhmas/52.1.81.
  • Swanson, M. W. 1977 The sanitation syndrome: Bubonic plague and urban native policy in the Cape Colony, 1900–1909. Journal of African History 18(3):387–410. doi:10.1017/S0021853700027328.
  • Vander Velden, F. 2010 Inquietas companhias: Sobre os animais de criação entre os Karitiana. PhD dissertation, Campinas: Department of Anthropology, Universidade Estadual de Campinas.
  • Vander Velden, F. 2016 Pequenos espíritos vampiros: Mosquitos, malária e índios em Rondônia. In Parentes, Vítimas, Sujeitos: Perspectivas Antropológicas Sobre Relações Entre Humanos e Animais. C. Bevilaqua e F. Vander Velden, eds. Pp. 407–38. São Carlos, SP, Brasil: Curitiba, Paraná, Brasil: EdUFSCar; Editora UFPR.
  • Vilaca, A. 2005 Chronically unstable bodies: Reflections on Amazonian corporalities. Journal of the Royal Anthropological Institute 11(3):445–64. doi:10.1111/j.1467-9655.2005.00245.x.
  • Viveiros de Castro, E. 1998 Cosmological deixis and Amerindian perspectivism. Journal of the Royal Anthropological Institute 4(3):469–88. doi:10.2307/3034157.
  • Viveiros de Castro, E. 2004 Perspectival anthropology and the method of controlled equivocation. Tipití: Journal of the Society for the Anthropology of Lowland South America 2(1):3–22.
  • Walther, D. 2017 Race, space and toilets: “Civilization” and “dirt” in the German colonial order, 1890s–1914. German History 35(4):551–67. doi:10.1093/gerhis/ghx102.